De acordo com o pesquisador Salvador Claro Neto, nos anos 90, a Universidade de São Paulo (USP) começou a produzir em seu laboratório uma substância chamada fosfoetalamina.
A fosfoetalamina é fabricada naturalmente pelo organismo para sintetizar membranas celulares e transportar gordura e pesquisas mostraram que esta substância era também uma defesa do organismo, que aumentava sua produção para combater um tumor, fato confirmado pelo cientistas do IQSC.
Conforme explica Neto: “Toda célula cancerosa tem três características: citoplasma ácido, DNA modificado e pouco ATP, ou seja, pouca energia. Na célula, os produtores de energia são a mitocôndria e o citoplasma. Eles são como fábricas, quando uma falha, liga a outra. Se a mitocôndria começa a falhar, dispara o citoplasma, mas aí ele fica ácido, então se a mitocôndria não está produzindo energia aumenta a acidez. Isso muda as características químicas da célula e isso altera o DNA”.
Finalizando: “A ideia é: a mitocôndria não produz energia porque não chega ácido graxo, e a fosfoetanolamina leva o ácido graxo”.
Ao ingerir a fosfoetanolamina sintética, a substância age como a natural, estimulando o transporte de gordura. Com isso, as mitocôndrias que não estavam produzindo voltam a produzir e as células que já estavam defeituosas, com as características alteradas, sinalizam sua morte para o sistema de defesa, que logo as remove do organismo.
“É como se a célula estivesse trabalhando no 220 V. Quando a mitocôndria para de produzir, cai para 110 V e, quando vem a fosfoetanolamina, volta para 220 V. Aí da curto, queima, e a célula que estava ácida e com DNA modificado sinaliza sua morte”, diz Neto.
Os pesquisadores fizeram parcerias, como com o Instituto Butantan, mas não conseguiram que um hospital fizesse os testes clínicos, que se fazem necessários para o registro junto à Anvisa. Com medo de não poderem doar para os pacientes que pediam, que alguém patenteasse e começasse a cobrar, eles patentearam A fosfoetanolamina sintética foi patenteada para continuar a efetuar a entrega gratuita, pois houve o receio que outro o fizesse e começasse a cobrar pela patente, agora os pesquisadores têm esperança de que um hospital se interesse e realize os estudos que faltam para obter o registro junto à Anvisa.
Cada cápsula é produzida por menos de R$ 0,10 (dez centavos) e, segundo Neto, o grupo fez um acordo para não obter lucros em cima da venda da substância: “Gostaríamos que a fosfoetanolamina sintética fosse produzida, disponibilizada pelo SUS. Procuramos os órgãos responsáveis, mas encontramos dificuldades porque não há protocolo clínico”.
Disse ainda: “Câncer não é para ganhar dinheiro, chega de o câncer enriquecer pessoas, hospitais”.
“Se for para haver lucro, que seja pequeno e revertido para a criação de um instituto de pesquisa na área de câncer. Isso seria interessante para o país”.
Rezo para que um dia câncer seja apenas um signo do Zodíaco.
Quem concorda diga amém.
Amém!
Que bom, fico feliz em saber que um dia essa doença terá um fim. ^^
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Como posso conseguir o medicamento. ?
Procura um advogado ou defensor público para pedir judicialmente que a USP forneça seu medicamento. Segundo as últimas notícias que li, tem sido comum os juízes de 1º grau deferir o pedido logo em liminar.
Qualquer outra dúvida, fica a vontade para perguntar.